Musicalidade, Ritmo e o Cristão
- Danniel Ribeiro
- 27 de abr. de 2015
- 3 min de leitura
A Música exerce tal poder sobre a mente humana que costumo dizer que ela é uma arma.
Filmes, séries, novelas, cultos, palestras motivacionais, programas de TV e entre outros utilizam arsenais e causam uma guerra entre emoção e razão. Durante determinada cena de ação é possível perceber que a música é quem dá o toque de adrenalina no filme.
Em certa ocasião, cientistas realizaram uma pesquisa sobre os efeitos do Rock. Para realizarem tal pesquisa, utilizaram um rato, uma planta e uma vaca. Pegaram um alto-falante e colocaram para os animais ouvirem Rock. Os resultados foram surpreendentes: o rato não aguentou poucos segundos; a planta inclinou-se totalmente para o lado, e a vaca produziu a metade de leite que produzia antes. Isto mostra que tal tipo de música altera organicamente os seres vivos. A música popular apresenta predominância de melodia e de ritmo, tornando-se enfadonha. Após longa repetição de uma célula rítmica, a mente fica relaxada e entorpecida, fazendo com que a pessoa fique com preguiça (até de orar e estudar a Bíblia).¹
A música cristã também exerce um influência sobre a mente do crente, tanto na letra quanto no ritmo e ambos deveriam [devem] está em conformidade com a Palavra de Deus:
Mas tudo deve ser feito com decência e ordem. (1 Coríntios 14:40)
Um senso de equilíbrio deve ser mantido, e nada do que leve o cérebro a um estado de êxtase deve ser utilizado.
De todos os elementos musicais é o ritmo o que provoca a mais forte reação física. Os maiores êxitos de Satanás são freqüentemente obtidos pelo seu apelo à natureza física. Demonstrando atilado conhecimento dos perigos que há neste apelo à juventude, Ellen White afirmou: "Eles têm um ouvido aguçado para a música, e Satanás sabe qual o órgão excitar, incitar, absorver e fascina a mente de modo que Cristo não seja desejado. Desvanecem-se os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento em graça." (Testemonies, vol. 1 pág. 497); esta é uma forte indicação da maneira pela qual a música pode ser usada em direta oposição ao plano de Deus.²
O louvor tem seu papel na adoração, mas não deve deve ser usado de forma excessiva AO PONTO DE SUBSTITUIR A ORAÇÃO E O ESTUDO DA BÍBLIA. A letra da música rasga a mente da sociedade cristã, pois, hoje podemos ver dentro das igrejas, músicas, muitas das vezes, sem embasamento bíblico.
A missão da igreja é, não copiar o mundo em seu estilo de vida ou preferência musical mas oferecer-lhe um modelo superior de vida e gosto artístico, que, de algum modo, reflita a vida e a música do céu. S. J. Schwantes
Em 1900 Ellen White descreveu uma visão em que vemos hoje que realmente ela não estava mentindo:
"Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruídos. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. É melhor nunca ter culto ao Senhor misturado com música do que usar instrumentos musicais para fazer a obra que, foi-me apresentada em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para se ter um carnaval, e isto será chamado de operação do Espírito Santo. Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto." – Carta 132, 1900 a S. N. Haskell (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36 e 37
Desde a fundação do mundo a música tem seu papel em louvar unicamente à Deus com santa harmonia. Desde os magníficos anjos até os minúsculos átomos, "tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor." (Salmo 150:6). Tal sentimento levavam os nossos pais a dançar, não com abundância de empolgação ou de forma vulgar, mas uma forma de adoração presente na cultura daquela época.
Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8)
“A música só é aceitável a Deus quando o coração (do que louva) é consagrado, enternecido e santificado por suas facilidades. Muitos que se deleitam na música não sabem coisa alguma de produzir melodia ao Senhor em seu coração” (Carta 198, 1889).
Referências:
¹ http://novotempo.com/novachance/2013/02/08/musica/
² http://www.adventistas.com/jan2000/art27010001.htm
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